É como se de tanto dizer adeus
O adeus não existisse em nós...
E como a música
Que precisa da pausa
O nosso amor
Se refaz na ausência.
E quando nos encontramos
Os beijos são alívio...
Como a fome saciada pelo pão.
E quando nos deixamos
Há um desespero manso no ar
Como um todo que se desfaz.
Então tentamos nos agarrar
Na pele, nos beijos, na lembrança
Um do outro...
E seguimos estáticos um no outro
Como um djavú repetido
Quando passado e futuro
Se abraçam... criando o eterno retorno.
Como um disco arranhado
Repetindo a mesma frase ao infinito.
Seguimos separados e juntos
Sempre... “acabando o que não tem fim”.
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