Lembrança?!
Não é lembrança
O que eu quero ser
Em tua vida.
Eu quero ser
O teu ainda
O teu até breve...
A palavra repetida...
O eterno retorno eterno.
Eu quero te amar
No tempo da poesia...
No verso não escrito...
No silêncio crescente
E todas as coisas...
No improvável...
No impossível...
No infinito segundo
Do relógio parado.
Lembrança?!
Para ti eu nunca serei
Uma lembrança
Eu serei muito mais
A esperança
Do amor que sempre
Está por vir.
Como um dia
Depois do outro...
E depois...
E depois...
Nosso eterno amanhecer
Aurora que eu nunca comtemplo.
Então lembre-se...
Não de mim
Pois eu não sou a saudade
Sou muito mais a ansiedade
Da próxima vez.
O que deves lembrar
É da verdade imutável
Sobre o amor.
Que o amor...
O nosso amor...
Todo amor...
É atemporal
Não por ser coisa divina
Exagero poético
Sentimental
Mas por ser loucura.
É por ser loucura
Que o amor
Não tem antes...
Depois...
Ou agora...
É por ser loucura
Que o amor não tem tempo
De adeus...
Ou de chegada...
É por ser loucura
Que o amor pode
Ser eterno...
Pois os loucos
Nunca sabem
Que horas são.
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