dimensões

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terça-feira, 18 de setembro de 2012

AS MESMAS COISAS DIVERSAS 26/08/12



A guerra e o carinho
São frutos
Da mesma mão.
O coração que sangra
E o que sonha
Pulsa no mesmo peito.

Não sei ao certo
Qual foi o momento preciso
Ou a palavra incerta
Que nos repeliu
Anos luz...
...Um do outro.

Como se a distância
Pudesse ser medida
Com a saudade...
...Ou pudesse ser vencida
Com palavras.

Como se o poema
Precisasse de um fim
Como se o fim...
...Pudesse conter o poema.

O poema apenas ecoa
Voz ao vento
Grito e sussurro
No mesmo sentimento...

Agora
O poema e o poeta
Fazem parte da mesma nudez...
Agora
Estou feliz por tudo que mim falta...
Agora
É o fim...

Como se o fim
Fosse escolha.

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