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domingo, 23 de dezembro de 2012

EU NÃO SOU BOM DE CAMA 23/12/12



E no meio dos braços dela (por uma questão geográfica e pra ser mais exato serei mais explícito) era no meio das pernas dela que estava e foi lá que me surgiu este pensamento. Não foi um pensamento pensado, foi muito mais sentido de modo imediato, como o orgasmo que veria em seguida, como uma verdade revelada; uma verdade revelada por um corpo feminino; uma verdade revelada pela vagina.

De repente eu percebi que não era bom de cama como eu havia pensado em toda minha adolescência, não que aquela mulher não estivesse sentido prazer e em galopes cada vez mais velozes se aproximando do altar sagrado da vida: o ORGASMO. Sim gozamos.

Mas eu não era “bom de cama”... Simplesmente porque esta sentença é uma falácia, uma afirmação errada e egoísta... Simplesmente porque não dá pra ser bom de cama sozinho... sexo, amor, nheco nheco ou seja lá como for chamado é algo feito a dois. Claro dá até para gozar sozinho mais aí não é sexo é masturbação.

Entendi que ser “bom de cama” não tem nada haver comigo tem haver com o outro, em perceber o outro, não é apenas entrar na vagina é entrar no ritmo do outro, dançar a mesma dança ainda que não haja música, sentir no mesmo gemido.

Sexo pra mim é uma espécie de comunhão, quando dois passa a ser um ainda que por um breve instante de um orgasmo fugas, fugas e efêmero como tudo que é vivo.

Talvez aí esteja o sentido da vida... Talvez a vida não seja 
eterna com momentos efêmeros... Talvez ela seja ao 
contrario, efêmera com momentos eternos.        

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