dimensões

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quinta-feira, 10 de maio de 2012

O DELÍRIO DO RELÓGIO 10/03/12



O sonho permanecia...
Embora o concreto
Já tivesse se partido
E as luzes se apagado.
Embora o abandono
Estivesse em tudo
O sonho permanecia...

Embora já não houvesse
Nem lágrima, nem sorriso
Nem calor, nem poesia
O sonho permanecia...
E o amor também
Estava lá...
Mas o amor
Já não servia.

Tal qual um relógio quebrado
O amor já não percebia
O tempo que passava.
Séculos ou segundos
Se constituíam
Em um mesmo delírio.

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